Sema e parceiros coletam amostras na região do Teles Pires e Alto Paraguai em agosto para análise de balneabilidade

Em cada local são coletadas cinco amostras, sendo uma por semana, que são encaminhadas ao Laboratório da Sema para análise.

Publicado em 22/08/2025
Por Aqui Agora

Sema e parceiros coletam amostras na região do Teles Pires e Alto Paraguai em agosto para análise de balneabilidade
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) está realizando uma campanha de balneabilidade em 41 locais neste ano. Em agosto, uma coleta está sendo realizada nos municípios de Barra do Garças, Matupá, Colíder, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Nortelândia e Diamantino. As coletas estão sendo feitas com o auxílio de vários parceiros. 

No mês de agosto são realizadas pelos técnicos dos Comitês de Bacia Hidrográfica do Médio Teles Pires e do Alto Paraguai Superior, além das prefeituras e das Diretorias de Unidade Desconcentrada (DUDs) de Barra do Garças e Guarantã do Norte. Durante o período de estiagem, quando o calor aumenta e o volume de água nos rios diminui, formando as praias temporárias, esses locais passam a ser ainda mais procurados pela população para lazer. 

É nesta época que a Sema, por meio do Laboratório de Monitoramento Ambiental, inicia essa campanha anual que analisa se os locais são próprios para banho. A campanha iniciada no mês de julho, nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste, Nobres, Santo Antônio do Leverger e Jaciara. Em cada local são coletadas cinco amostras, sendo uma por semana, que são encaminhadas ao Laboratório da Sema para análise.

 Esse ano com 205 amostras coletadas ao todo, a campanha é exigida como a maior campanha conjunta de avaliação de balneabilidade já realizada no estado de Mato Grosso. A previsão de divulgação dos resultados dessas análises está prevista para o início de setembro.

 O objetivo é informar a população sobre os pontos considerados seguros para banho de rio, no que diz respeito à qualidade da água, e alertar sobre aqueles que devem ser evitados devido ao risco de contaminação por bactérias, protozoários e outros organismos patogênicos. A iniciativa também busca estimular ações de conservação dos recursos hídricos. É o que afirma o coordenador de Monitoramento da Água e do Ar, Sérgio Figueiredo, sobre a relevância da campanha. “Essa iniciativa é importante para que o Estado conheça a qualidade dos seus recursos hídricos e oriente a população sobre os locais com condições adequadas para a atividade de contato primário”. 

Como é feita a análise A coleta da balneabilidade tem a sua metodologia descrita na Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Ela consistiu na realização de amostragens durante 5 semanas consecutivas. São coletadas amostras de água em locais usadas por banhistas para diversão de contato primário (balneabilidade), no trecho onde é possível atingir a isóbata de 1 m. 

A isóbota é uma linha imaginária usada em mapas para representar o mapeamento dos pontos da mesma profundidade. São coletadas amostras para análise microbiológica e medida do pH. 

As amostras são acondicionadas em caixas térmicas e enviadas para análise no Laboratório da Sema, em Cuiabá, onde são processadas. Esse processo vai se repetir uma vez por semana, durante 5 semanas. 

Ao final,técnicos da Sema emitem um boletim informando se a praia é própria (excelente, muito boa ou satisfatória) ou imprópria para banho. Juliana Sanders* | Sema-MT*Texto com supervisão de Renata Prata