Quebra de tecnologia na produção do milho exige urgência na adoção de novas estratégias de manejo

“Alguns produtores nem tinham inseticidas suficientes para aplicar nas áreas, porque, teoricamente, era algo que não precisavariam.

Publicado em 12/08/2025
Por Aqui Agora

Quebra de tecnologia na produção do milho exige urgência na adoção de novas estratégias de manejo
Muitos agricultores que fizeram o cultivo de milho na segunda safra de 2025 tiveram mais gastos com o uso de inseticidas para o combate da lagarta Spodoptera frugiperda, também conhecida como lagarta-do-cartucho. Isso porque a biotecnologia VIP, usada em sementes de milho e considerada uma das principais ferramentas de resistência e controle da Spodoptera frugiperda, demonstrou perda de eficácia com a adaptação do inseto, o que já vinha sendo relatado nas safras anteriores. 

Diante deste cenário, muitos produtores mato-grossenses precisaram fazer o uso mais intenso de inseticidas nesta safra, o que trouxe impactos nos custos de produção. “Alguns produtores nem tinham inseticidas suficientes para aplicar nas áreas, porque, teoricamente, era algo que não precisavariam. 

Eles tinham dentro do planejamento uma ou duas aplicações, caso fosse necessário. Mas, nesse ano, houve casos de produtores que tiveram que fazer seis ou até sete aplicações em trabalhos de milho devido à baixa eficiência das biotecnologias”, explica a pesquisadora Mariana Ortega, especialista na área de entomologia pela Fundação Mato Grosso. 

Ainda de acordo com a pesquisadora, a tecnologia VIP é baseada na inserção de uma proteína em cultivares de milho para conferir resistência da planta à praga. Além disso, é o mais recente que existe no mercado. Diante desse cenário de quebra da biotecnologia, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso vem reforçando o trabalho de orientação técnica quanto ao uso correto dos inseticidas disponíveis. "Algumas moleculares defensivas já demonstram queda de eficiência também e, com o uso mais frequente, esse problema pode se agravar. Se não forem aplicadas da maneira certa e no momento adequado, podemos perder também as ferramentas químicas de combate aos insetos, principalmente lagartas que atacam o milho", alerta a pesquisadora da Fundação MT. 

Para preservar a eficácia dos produtos, um pesquisador destaca a importância do monitoramento constante de prática na mão-de-obra. "Algo que já era importante, mas agora se tornou essencial. Monitorar permite ao produtor tomar decisões mais precisas, aplicar os produtos no estágio correto da praga e aumentar a eficiência do controle", destaca Mariana Ortega. Além dos produtos químicos, o controle biológico surge como aliado indispensável. A Fundação MT tem realizado pesquisas em parceria com empresas do setor, mostrando que, em associação com inseticidas químicos, os biológicos potencializam os resultados e conseguem alcançar a lagarta em locais de difícil acesso, como o interior do cartucho ou da espiga. "Não se trata de escolher entre produtos químicos ou biológicos, mas de combinar os dois. O químico envelhece rápido, mas por pouco tempo. 

O biológico tem ação mais lenta, mas permanece por mais tempo no ambiente. Juntos, formam uma estratégia mais robusta e sustentável", afirma o pesquisadora. Safra 24/25 tem alta produtividade, mas quebra de tecnologia acesa alerta para cultivos futuros.Apesar dos desafios enfrentados pelo produtor rural nesta segunda safra de milho em Mato Grosso, a colheita avançou com resultados positivos. De acordo com dados do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), até o momento mais de 90% da área já colhida. 

O estado, líder nacional na produção do grão, deve atingir 54 milhões de toneladas na safra 24/25 — volume 14,52% superior ao registrado na temporada anterior. A produtividade média também foi revisada, subindo de 117,74 para 126,25 sacas por hectare, o que representa um aumento de 10,66% em relação à safra anterior. No entanto, o bom desempenho vem acompanhado de um alerta técnico: a quebra da tecnologia VIP no controle da lagarta Spodoptera frugiperda preocupa e pesquisadores produtores e pode comprometer os resultados e custos das próximas safras. 

A especialista da Fundação MT, Mariana Ortega, reforça que o momento exige uma mudança de postura no manejo fitossanitário das culturas, principalmente da segunda safra, uma vez que não existem, no curto prazo, novas biotecnologias disponíveis para proteção do milho. "O desafio é grande, mas temos ferramentas para enfrentar esse momento. Monitorar, aplicar corretamente e combinar estratégias será o caminho para reduzir perdas e garantir a sustentabilidade ao sistema produtivo. O produtor precisa associar o uso de controle químico e biológico, monitoramento de mariposas e atrativos alimentares, entre outras ferramentas", orienta Mariana Ortega. Consultoria e pesquisa para um manejo mais eficiente no campo Para ajudar o produtor rural nas tomadas de decisões mais assertivas, a Fundação Mato Grosso oferece o serviço de consultoria agronômica, por meio de qual realização o acompanhamento das áreas. 

O grupo de pesquisadores também segue pesquisando a eficiência de todas as ferramentas de controle disponíveis no mercado, como armadilhas para monitoramento de adultos, atrativos alimentares, feromônio sexual, além de produtos químicos e biológicos. “O nosso papel durante a pesquisa é subsidiar os consultores com informações sobre o melhor momento de utilização dessas ferramentas, para juntos garantirmos o manejo eficiente dessa praga dentro do sistema de produção. Lembrando que se trata de uma praga de difícil controle e pode causar danos expressivos”, disse a pesquisadora Mariana Ortega. ASSESSORAIA COM GDo bom desempenho vem acompanhado de um alerta técnico: a quebra da tecnologia VIP no controle da lagarta Spodoptera frugiperda preocupa pesquisadores e produtores e pode comprometer os resultados e custos das próximas safras. 

A especialista da Fundação MT, Mariana Ortega, reforça que o momento exige uma mudança de postura no manejo fitossanitário das culturas, principalmente da segunda safra, uma vez que não existem, no curto prazo, novas biotecnologias disponíveis para proteção do milho. "O desafio é grande, mas temos ferramentas para enfrentar esse momento. Monitorar, aplicar corretamente e combinar estratégias será o caminho para reduzir perdas e garantir a sustentabilidade ao sistema produtivo. 

O produtor necessário associar o uso de controle químico e biológico, monitoramento de mariposas e atrativos alimentares, entre outras ferramentas", orienta Mariana Ortega. Consultoria e pesquisa para um manejo mais eficiente no campo Para ajudar o produtor rural nas tomadas de decisões mais assertivas, a Fundação Mato Grosso oferece o serviço de consultoria agronômica, por meio de qual realização o acompanhamento das áreas. 

O grupo de pesquisadores também segue pesquisando a eficiência de todas as ferramentas de controle disponíveis no mercado, como armadilhas para monitoramento de adultos, atrativos alimentares, feromônio sexual, além de produtos químicos e biológicos. “O nosso papel durante a pesquisa é subsidiar os consultores com informações sobre o melhor momento de utilização dessas ferramentas, para juntos garantirmos o manejo eficiente dessa praga dentro do sistema de produção. Lembrando que se trata de uma praga de difícil controle e pode causar danos expressivos”, disse a pesquisadora Mariana Ortega. 

ASSESSORAIA COM GD

o bom desempenho vem acompanhado de um alerta técnico: a quebra da tecnologia VIP no controle da lagarta Spodoptera frugiperda preocupa pesquisadores e produtores e pode comprometer os resultados e custos das próximas safras. A especialista da Fundação MT, Mariana Ortega, reforça que o momento exige uma mudança de postura no manejo fitossanitário das culturas, principalmente da segunda safra, uma vez que não existem, no curto prazo, novas biotecnologias disponíveis para proteção do milho. "O desafio é grande, mas temos ferramentas para enfrentar esse momento. Monitorar, aplicar corretamente e combinar estratégias será o caminho para reduzir perdas e garantir a sustentabilidade ao sistema produtivo. O produtor precisa associar o uso de controle químico e biológico, monitoramento de mariposas e atrativos alimentares, entre outras ferramentas", orienta Mariana Ortega. Consultoria e pesquisa para um manejo mais eficiente no campo Para ajudar o produtor rural nas tomadas de decisões mais assertivas, a Fundação Mato Grosso oferece o serviço de consultoria agronômica, por meio de qual realização o acompanhamento das áreas. O grupo de pesquisadores também segue pesquisando a eficiência de todas as ferramentas de controle disponíveis no mercado, como armadilhas para monitoramento de adultos, atrativos alimentares, feromônio sexual, além de produtos químicos e biológicos. “O nosso papel durante a pesquisa é subsidiar os consultores com informações sobre o melhor momento de utilização dessas ferramentas, para juntos garantirmos o manejo eficiente dessa praga dentro do sistema de produção. Lembrando que se trata de uma praga de difícil controle e pode causar danos expressivos”, disse a pesquisadora Mariana Ortega.

 ASSESSORAIA COM GD como armadilhas para monitoramento de adultos, atrativos alimentares, feromônio sexual, além de produtos químicos e biológicos. “O nosso papel durante a pesquisa é subsidiar os consultores com informações sobre o melhor momento de utilização dessas ferramentas, para juntos garantirmos o manejo eficiente dessa praga dentro do sistema de produção. Lembrando que se trata de uma praga de difícil controle e pode causar danos expressivos”, disse a pesquisadora Mariana Ortega. 

ASSESSORAIA COM GD como armadilhas para monitoramento de adultos, atrativos alimentares, feromônio sexual, além de produtos químicos e biológicos. “O nosso papel durante a pesquisa é subsidiar os consultores com informações sobre o melhor momento de utilização dessas ferramentas, para juntos garantirmos o manejo eficiente dessa praga dentro do sistema de produção.
 Lembrando que se trata de uma praga de difícil controle e pode causar danos expressivos", disse a pesquisadora Mariana Ortega. ASSESSORAIA COM GD