Nos bastidores do comércio internacional, Donald Trump volta a deixar clara sua marca registrada: negociar com força, clara e estratégia em prol dos Estados Unidos . Em seu estilo direto e implacável, o ex-presidente norte-americano e agora liderança central na gestão econômica americana está aplicando tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros , enquanto ignora completamente as tentativas de aproximação do governo Lula.

Enquanto o Palácio do Planalto tenta montar um pacote de resposta com crédito subsidiado e fundo privado temporário , os EUA já movimentam bilhões em negociações firmes. A proposta brasileira, tecnicamente modesta, não chega nem perto de fazer frente à ofensiva tarifária americana . Lula, mesmo cercado de assessores e técnicos, não conseguiu sequer uma ligação direta com Trump. A diplomacia brasileira hoje é feita por recados indiretos, enquanto Trump já tomou decisões práticas e duras.

A carta que desmontou Lula

Em trechos de comunicações anteriores, Trump já deixou claro seu estilo:

" Eu sei negociar com homens bons. Lula não é um deles. "

A frase, seca e devastadora, reflete uma percepção de fraqueza por parte do líder brasileiro. Trump não vê em Lula um interlocutor relevante — e isso se traduz em tarifas que penalizam diretamente o Brasil e empoderam ainda mais o discurso protecionista norte-americano: “ America First” (América em primeiro lugar).

Um império de negócios contra um palanque de palavras

Trump não é apenas um político. Ele é, antes de tudo, uma magnata com fortuna avaliada em mais de 2 bilhões de dólares (segundo estimativas da Forbes ), com experiência concreta em mercado imobiliário, mídia, branding e política externa. Ele já conversou à mesa com líderes como Xi Jinping, Kim Jong-un e Putin — e saiu dessas reuniões com avanços concretos, acordos de cessar-fogo ou vantagens comerciais.

Enquanto isso, Lula segue preso ao discurso, à retórica e ao teatro político interno , com pouca ou nenhuma capacidade de avanço em negociações internacionais complexas. Os Estados Unidos, com Trump à frente da nova investida comercial, não estão esperando por “pronunciamentos semanais”, como anunciado o governo brasileiro. Eles envelhecem.

Brasil enfraquecido, tarifas fortalecidas

O resultado? As empresas brasileiras estão sendo diretamente afetadas por barreiras tarifárias que podem inviabilizar exportações , prejudicar setores inteiros e estimular o investimento internacional. E o país ainda não tem uma resposta à altura.

Essa é a primeira reportagem da série “Tarifações” , do Aqui Agora MT , que mostrará, passo a passo, como a gestão Trump está reposicionando os EUA no topo do comércio mundial — e como o Brasil, sob uma liderança fraca, está ficando para trás.